Com o resultado, a Raposa chegou a 12 pontos e assumiu a vice-liderança do Campeonato Mineiro, ao lado do Tupi, que derrotou o lanterna Ituiutaba por 3 a 0 - o time de Juiz de Fora, no entanto, tem menos gols de saldo (sete contra nove). Mas o Ipatinga, que neste domingo enfrenta o líder Democrata, pode terminar a rodada com 13 pontos e no primeiro lugar, empurrando assim a equipe de Governador Valadares para a segunda posição.
O Galo, por sua vez, continua na sexta colocação, com seis pontos, mas corre o risco de cair duas posições caso América-MG derrote o Villa Nova e haja um vencedor no confronto entre Uberaba e América de Teófilo Otoni. A equipe comandada por Vanderlei Luxemburgo volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), quando enfrenta o Juventude-AC na Arena da Floresta, em Rio Branco, no Acre, no jogo de ida pela primeira fase da Copa do Brasil. Pelo Estadual, o adversário será o Uberlândia, domingo, às 17h, no Parque do Sabiá.
. Confira a classificação e os próximos jogos do Campeonato Mineiro
Já o Cruzeiro tem na quarta-feira o seu segundo compromisso pela Libertadores. No Mineirão, às 21h50m, recebe o Colo Colo, do Chile. Volta a jogar pelo Mineiro no sábado, às 17h, contra o Ituiutaba, no estádio Fazendinha.
Rivalidade nas arquibancadas esquenta o clássico em campo
A provocação dos torcedores celestes com a "Operação Flanela" só fez aumentar o sentimento de revanche na torcida atleticana. E o clima que antecedeu o clássico acabou motivando os jogadores das duas equipes. O primeiro tempo foi eletrizante do primeiro ao último minuto, com os dois times jogando de forma franca e buscando o gol a cada jogada.
A partida seguia alucinante e tensa para as duas torcidas. Aos 22, o Cruzeiro mexeu no placar. Gilberto cobrou escanteio da esquerda, e Gil concluiu sem força para fazer 1 a 0 - Leandro, ao tentar cortar, acabou atrapalhando Carini, que estava na bola. Mas a festa da torcida azul e branco durou apenas oito minutos. Após defesa espetacular de Fábio em conclusão de Jairo Campos, o próprio equatoriano pegou o rebote para chutar cruzado e empatar o jogo. Euforia alvinegra no Mineirão.
No restante da primeira etapa, o Atlético foi mais incisivo no ataque e obrigou o goleiro Fábio a fazer pelo menos uma grande intervenção, aos 44. E na defesa, tanto que três atleticanos (Jonílson, Coelho e Leandro) foram para o vestiário tendo levado cartão amarelo, contra apenas um cruzeirense (Kléber).
Galo tem gol mal anulado, e Roger se transforma em raposa
Com uma marcação eficiente e uma ligação rápida com o ataque, o time alvinegro mostrou-se mais bem organizado e perigoso. Muriqui perdeu um gol incrível aos 14 minutos. De frente para o gol, ele escorregou ao concluir. A equipe azul e branca conseguiu equilibrar as ações a partir dos 25 minutos, e aí quem brilhou foi um estreante. Vanderlei Luxemburgo mandou Obina para o jogo, mas a mudança de Adilson Batista surtiu mais efeito: Roger entrou na vaga de Gilberto sob um grito impublicável dos atleticanos - algo a ver com a esposa dele, a atriz Deborah Secco. A resposta do meia foi mais eficiente.
O jogador parecia sem ritmo nos primeiros lances, mas com a perna esquerda ainda calibrada. Aos 33, ele fez um belo lançamento para Thiago Ribeiro, que completou de primeira, assustando Carini. Quatro minutos depois, a canhota entrou em ação mais uma vez. Após cobrança de escanteio feita por ele, Leonardo Silva subiu para testar e fazer 2 a 1. Festa do lado azul. E laranja. As flanelinhas começaram a aparecer de vez.
Obina, Marques e o presidente Alexandre Kalil também foram alvos dos cruzeirenses, que até cantaram “Vou Festejar”, hino dos atleticanos. No fim, a torcida azul saudou os verdadeiros heróis, gritando o nome do técnico Adilson Batista e do estreante Roger. Fim de clássico, deu Cruzeiro novamente...
ATLÉTICO-MG 1 x 3 CRUZEIRO
Nenhum comentário:
Postar um comentário